segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Quando o telefone toca

Há duas semanas atrás o telefone toca com uma mensagem às 7h30... era um Colega que representa uma empresa que está a fechar um acordo com a que represento e que dizia que iria tentar enviar uma minuta durante aquele dia.

Sinceramente, achei um bocado despropositado mandar-se uma mensagem para o telemóvel de alguém com uma mensagem com um conteúdo assim (deve ser de mim, mas acho que às 7h30 só se enviam mensagens a dizer que se ganhou o euromilhões, que morreu alguém muito próximo ou que as Doce se vão reunir de novo para um último espetáculo no Pavilhão Atlântico).

Dois dias depois, repete-se a cena, às 8h da manhã... não me recordo do conteúdo mas era igualmente desnecessário e algo que poderia muito bem ser comunicado às 9h ou às 10h sem que daí resultasse qualquer catástrofe para a Humanidade.

E a partir daí tem sido o mesmo fado todos os dias. Ora, hoje de manhã, por volta das 7h30, o telemóvel volta a tocar com aviso de mensagem enquanto faço a barba... e eu já sabia que era ele. Pior: isso já nem me chocou ou aborreceu.

Não sei o que é mais doente: se ele fazer disto hábito se eu habituar-me a isto.

domingo, 29 de janeiro de 2012

O lenço castanho #2

E como o prometido é devido... o meu grande companheiro de viagens:

(aqui andava ele a passear pelas Dunas de Erg Chebbi)


quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

O lenço castanho

O Verão de 2009 levou uma das minhas melhores amigas (e sócia na actividade profissional) a viver para o Brasil. Foi também o ano em que meti uma mochila às costas e fui passar um mês inteirinho na Índia, a atravessar o País de uma ponta à outra.

Ora, uns dias antes de eu embarcar para a Índia, a C embarcou para São Paulo e resolveu dar um jantar de despedida... É aí que surge o lenço castanho, à explorador, que assim que lhe mostrei me disse que o tinha que levar vestido para o jantar.

E eu levei. E a partir daí ele esteve comigo nas grandes epopeias pessoais.

Na Índia deu um jeitão para limpar o cabelo durante as chuvadas das monções que apanhei em Delhi, para limpar o suor nas tardes quentes do Rajastão ou proteger a cabeça no deserto do Tahar.

No Quénia, mostrou-se vital para tapar o nariz quando me distraí e pisei bosta de um bicho qualquer numa ilha no Lago Naivasha, e na Tanzânia para proteger das chuvas na Floresta de Jozani.

O ano passado foi fundamental nas tempestades de areia que teimaram em perseguir-nos enquanto andámos a atravessar Marrocos de jipe, ou dos nevões no Monte Atlas.

Não sou muito dado a afectos com bens materiais... mas o meu lenço castanho é, de facto, uma excepção.

(travessia de Marrocos no meio de uma tempestade de areia... o jeitão que deu o lenço)

Faz-me lembrar sempre que não há limites para voar.

domingo, 22 de janeiro de 2012

"É como se fosse Deus"

Este fim-de-semana passei por algumas situações que me fizeram pensar em Amor. A verdade é que estou solteiro há aproximadamente um ano e por isso talvez não seja a pessoa certa para falar sobre isto. Aliás, serei, seguramente, a pessoa menos indicada de todas para o fazer.

Ainda assim deixem-me que me atreva: é que neste fim-de-semana foi-me dado agradecer ter amado alguém no passado. Recordei que quando amamos há um desejo visceral, quase animal até, de cuidar e proteger alguém. Há uma pessoa que conhecemos pelo cheiro, pelo toque e cuja voz nos faz sentir que o nosso nome é único, quando nos chama. Há uns braços que se tornam o abrigo mais seguro na história da Humanidade, e onde nos sentimos em casa, quando ali nos encontramos recolhidos. E esse amor torna-nos puros, melhores, de tão sublime que é.

Ainda ando de volta do "Guerra e Paz", de Tolstoi, e de vez em quando lá volto eu a uma das primeiras páginas, em que sublinhei um excerto onde o Autor aborda esta questão com as seguintes palavras, proferidas por Denissov: "- Como vês, meu velho - comentou -, enquanto não gostamos de alguém é como se estivéssemos a dormir. Não somos mais que pó... Mas assim que um homem começa a amar é como se fosse Deus, sente-se puro, é como nos primeiros dias da Criação..."

Lindo, não é? E o melhor é que não se trata de mero lirismo, mas sim de extrema lucidez a descrever algo que, apesar de tão único, pode repousar no coração de qualquer um de nós.



Eu já amei (e escrevo isto sem conseguir evitar um sorriso de agradecimento por tal me ter sido possibilitado). Ora, isto tem duas consequências: a primeira é que sei reconhecer bem o que é amar, e isso tem-me evitado embarcar em cavalarias tontas em que seguramente alguém sairia magoado, uma vez que sei bem quando não estou a amar; a segunda é que ter amado deixa-nos serenos, na certeza de que somos capazes de conter um sentimento tão nobre (infelizmente acredito que nem todos conseguem sentir isto)... e essa serenidade traz a certeza de que o Amor volta sempre à nossa vida.

Afinal, é demasiado bom para não voltar.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Start spreading the news

Ele - Queres ir comigo a Nova Iorque?

Backpacker - É... tenho já aqui umas moedas no fundo dos bolsos para pagar a passagem e a estadia.

Ele - Não sejas parvo: vens comigo!

Backpacker - Estás louco? Eu só faço férias com a minha carteira...

Ele - Não é nada disso... Tenho um congresso lá em Abril e posso levar uma pessoa comigo!

Backpacker - Contigo como? Com direito a estadia? É que mesmo assim o bilhete de avião ainda é puxado!

Ele - Tu és MESMO complicado... Tenho direito a levar uma pessoa comigo com tudo pago: passagem de avião e hotel de 4 a 5 estrelas. 

Backpacker - Estás a brincar comigo... (Backpacker revira os olhos qual chavala do exorcista e tenta controlar os impulsos epilético-eufóricos que o assolam)

Ele - Não: estou a falar a sério. A única limitação é que como só foram convidados dois profissionais de Portugal não vamos ter representantes deles a acompanharem-nos e a escolher o hotel, pelo que teremos nós que escolher o sítio onde queremos ficar.

Backpacker - Ok... (nesta parte da conversa metade do meu cérebro já tinha paralizado)

Ele - Ah, e como o congresso é na 5ª Avenida o hotel também terá que ser lá!

Backpacker - Humm... eu acho que consigo viver com isso...

E é em alturas assim que eu penso que nem quando era miúdo e sonhava com uma vida feliz e cheia de surpresas fui tão ambicioso.

A vida real pode ser tão boa.


domingo, 15 de janeiro de 2012

GoCrazy

Já os tinha visto por Belém ou ali para as bandas da Baixa. Sempre me pareceu uma coisa muito estúpida que as pessoas se enfiassem naquelas geringonças no meio do trânsito sujeitas a terem um acidente e a colocarem condutores e peões em risco.



No entanto, como todas as coisas ridículas que vejo, esta despertou-me uma vontade enorme de a experimentar, que foi sendo guardada até este fim-de-semana. Assim, na sexta-feira liguei a fazer a reserva e o rapaz avisou-nos que as previsões para domingo eram de chuvas fortes. Já era tarde: ou era no domingo ou não era.

E assim às 13h30 lá me apresentei com a M. para levantarmos o GoCar, mapa com as rotas de Lisboa Antiga e capacetes. O homem disse que a maquineta era fácil de manobrar para quem já tivesse conduzido um scooter: ora, eu nunca conduzi nenhuma mas como sempre achei que um homem atrapalhado é pior que uma mulher bêbeda, vai de enfiar o capacete, meter o cinto e puxar o acelerador (sim, como nas motas)... pormenor: nas motas quando se acelera inicialmente devemos ter o travão apertado antes de arrancar sob pena de sairmos disparados.

Pois.

Saímos disparados.

para quem não sabe, o GoCar tem uma estrutra muito frágil que abana por todos os lados, é difícil de se lhe coordenar a travagem (para quem nunca conduziu uma mota) e a direcção também não é das melhores. Todas estas condicionantes aconselhariam a que optássemos por uma rota mais pacata e segura, como um passeio pela Praça do Império e zona de Belém. No entanto, nós, que somos como o amigo do Guedes e o medo também é uma coisa que não nos assiste, optámos por seguir pela Sé, Castelo, Graça e Alfama.

E deixem-me que vos diga que ainda tenho os abdominais doridos de tanto rir... A verdade é que a Sr.ª do GPS é meio doida e grita coisas "WOOOOO! Não é o máximo ires a descer esta rua a esta velocidade?"... o pior é que quando se é muito susceptível a incentivos externos como eu, reforços positivos deste género só têm um resultado: lixar a maquineta pelos buracos de Alfama ou subir passeios à bruta.

Confesso que por mais que uma vez achei que ia deixar os dentes nalguma parede das casinhas de Alfama ou num eléctrico para as bandas da Graça. Por sua vez, a M. deve estar neste momento a beber um chá qualquer para evitar ficar rouca... o que é uma prevenção muito pertinente, considerando o número de vezes que gritou: "TRAVA!!! TRAVA!!! Ó BACKPACKER TU TRAVA-ME ISTO!!! AI QUE VAMOS BATER!!!" (enquanto me esmagava o braço, pois claro).

Por fim, deixem-me que vos diga que recomendo: não só é divertido como permite revisitar alguns ícones lisboetas com as exlicações da Sr.ª do GPS (ainda que algumas sejam meio tontas). E agora só tenho que aprender a desligar a voz à dita Sr.ª, porque enquanto estávamos sentados na esplanada da Graça a beber café ela lá estava a berrar pelas colunas do GoCar "Vire na próxima à direita. Vire na próxima à direita. Vire na próxima à direita. Vire na próxima à direita.Vire na próxima à direita. Vire na próxima à direita.", o que fez o tempo todo em que a maquineta esteve estacionada, para gáudio dos transeuntes.

Tenho a certeza de que vou voltar a fazer. E com um grupo grande, para podermos fazer corridas pelas vielas de Alfama. E com o GPS em Espanhol.

Só porque me parece ainda mais tonto.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Tu e eu...

... vamos ter tantas noites a sós.



Deixa-me só fazer um curso de Italiano como deve ser.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Robert pousou os lábios no pescoço de Kitty e de seguida... [é mais ou menos aqui que surge uma excelente ocasião para nos vomitarmos todos]

No início da semana irritei-me. Tínhamos uma reunião marcada para as 9h30 e aquela alminha atrasou-se e só começámos a reunião às 10h30. Sentou-se, pôs uma cara como se nada fosse e a reunião começou sem água-vai.

Claro que a coisa não ficou por aqui: precisava de avançar com o processo e não tinha os documentos comigo. Quando comecei a tentar perceber se aquela cabeça no ar já os teria na sua posse para lhos pedir venho a descobrir que não só os tinha como os partilhou com toda a gente... com toda a gente menos com o advogado que deveria redigir e validar a documentação jurídica a juntar (qualquer semelhança entre mim e o corno - sim, aquele que é o último a saber - é pura coincidência).

Hoje respirei fundo quando entrou no meu gabinete para discutirmos o processo: trazia uma dúvida relacionada com a legislação de um país africano (e, como é óbvio, esqueceu-se que na Faculdade de Direito de Lisboa cometem a ousadia de não leccionar Direito Administrativo Sul-Africano ou Direito Laboral do Quénia). Não fosse o facto de lhe achar piada e ter-lhe-ia espetado com o Código Civil (o Português, que - pasmem-se - era o único que tinha ali no gabinete) na testa.

No entanto, a meio das volta com a papelada, aproximou-se um pouco mais do que a bolha-que-delimita-o-espaço-a-guardar-entre-colegas aconselha... fingi que não era nada comigo enquanto continuava à procura do artigo que iria resolver o dilema da Karen Blixen lá do sítio.

"Gosto do teu perfume" - disse.



E aí eu percebi que ou a Danielle Steel entrava pela porta dentro de 5 segundos e me dizia que estava a fazer um case-study para o seu novo romance, ou eu correria o risco de ver a minha fotografia na próxima capa de um daqueles livros da Bianca que se vendem nas bancas de jornais.

E agora estou em condições para dizer que não restam dúvidas: procure num quiosque perto de si.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Era a conta faxavor

No outro dia li um artigo numa revista (daquelas tontas) sobre regras de etiqueta no sexo e houve uma que me prendeu a atenção: "Se foi você que convidou o/a parceiro/a para uma noite louca num motel é você que deve pagar a conta." 

Tirando a parte do convidar alguém para uma noite num motel (nunca fui a um motel mas estalo de curiosidade por experimentar) a verdade é que isto de organizar uma surpresa para alguém tem muito que se lhe diga (e conte, quando chegamos à parte dos números).

Eu concordo com o que a senhora (ou senhor) que escreveu o artigo diz: quem organiza a surpresa é que paga a conta. É que se eu me lembrei que seria uma excelente ideia surpreender a minha cara metade com um jantar no "Eleven" parece-me um bocado forte dizer-lhe no fim: "Isto foi lindo não foi? Ah, é verdade, e foi € 230,00. Dás-me os € 115,00 agora ou preferes fazer-me uma transferência bancária? Posso dar-te já o NIB."

Ou então: "Organizei-te um fim-de-semana surpresa para te mimar como mereces... não tens que te preocupar com nada, apenas com desfrutar." E depois: "Ainda bem que gostaste deste fim-de-semana no Hotel Spa que escolhi. Olha o Sr. da Recepção está aqui a dizer que são € 400,00... Podes pagar-lhe os teus € 200,00 com multibanco, se preferires."



É que uma coisa é as duas pessoas combinarem um passeio ou um jantar e saberem de antemão quanto vai custar a cada uma e outra coisa é uma pessoa ser completamente surpreendida pela outra.. com a surpresa e com a conta. Eu já fui surpreendido à grande e posso dizer-vos que não sei o que foi maior: se o sorriso de parvo que ostentei, se a sensação de ter ficado para lá de f*dido com a cara de tacho da outra pessoa, a achar que eu ia adorar a ideia (sim, aquela ideia com a qual não tive nada a ver e que financei de forma compulsiva em 50%).

Ainda sou à moda antiga: se é para fazer a outra pessoa sentir-se única e especial, gosto de a mimar a 100%, sem que ela se preocupe ou contabilize o que quer que seja.

Por outro lado, a verdade é que o amor não olha a números e por vezes entusiasma-se. Principalmente se contar com a carteira do outro para lhe suportar (50% d') a imaginação.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

You gotta have faith, fa-faith, faith, oh yeah

O recomeço que implica um novo ano não me assusta. Nada mesmo. Pelo contrário, até me entusiasma com as possibilidades que traz de concretizações que poderemos alcançar. E eu estou habituado a alcançar o que quero (com muito trabalho e intervenção de Alguém que me curte imenso, em doses iguais), o que maximiza esse entusiasmo que pauta o 1º de Janeiro.

No entanto, a chegada de 2012 pôs-me a pensar nisto mesmo: na obsessão pelas concretizações que atinjo pelo meu próprio braço.

Sempre acreditei no modelo "self-made man" e no poder que cada um de nós tem de concretizar os seus sonhos e projectos e isso sempre me fez ter medo de pouca coisa. E a verdade é que isto se reflectiu em variadíssimos aspectos: no progresso profissional sem temer desafios, julgamentos, penhoras, juízes, advogados, clientes, secretários de estado, ministros, administradores ou polícias. No campo pessoal, sem esperar ou depender de alguém que me fizesse feliz, sendo que quando contrariei esta postura veio a verificar-se que a confiança por mim depositada seria frustrada em igual medida. E por fim, no campo do lazer, partindo com uma mochila às costas lá para casa do diabo mais velho quando calha, mergulhando sem formação para isso ou atirando-me de um avião apesar das vertigens.

No entanto, no dia 2 de Janeiro vi um daqueles filmes tontos que sempre abundam nesta época: o "Ano Novo, Vida Nova" (ou "New Year's Eve", se preferirem). E o filme marcou-me... por mais que uma vez dei por mim a fazer figura de urso a chorar quando aparecia mais uma cena daquelas de causar nós no estomâgo.

A mensagem era simples: dependemos dos outros e devemos acreditar que eles estão lá para nós. E aquilo deixou-me a matutar. Oh, se deixou...

A verdade é que não confio e que me custa aceitar essa dependência. Não sou homem de delegar trabalho (tenho a soberba de acreditar que nunca ficará tão bem feito como se for eu fazer), não sou homem de me fiar em palavras que prometem felicidade ou de confiar que a Vida trará, a seu tempo, o melhor para mim. Porém, se calhar tanto a Vida como as pessoas merecem essa confiança, essa fé na capacidade de nos surpreenderem e trazerem consigo a felicidade.

Em suma, este ano tenho que aprender duas lições: a da Humildade e a da Confiança. Tenho que reconhecer que não sou a última Coca-Cola do deserto e que necessito mais dos outros do que costumo assumir. E tenho que confiar mais nas outras pessoas e no que podem trazer de bom à minha vida, se eu lhes der essa oportunidade.

Este ano vou acreditar mais nos outros e esperar que isso me traga ainda mais felicidade: faz sentido, não faz? Afinal, é tudo uma questão de fé... (2012, toma lá o meu voto de confiança).



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

E ao quinto dia foi trabalhar

Hoje regressei ao trabalho... vinha mais morto que vivo de uns diazinhos fantásticos, mas o que tem que ser tem muita força e vai de agarrar o trabalho pelos cornos.

Para trás ficaram dias de plenitude.
Ficaram as gargalhadas arrancadas a partir dos maiores disparates (e também dos mais pequenos).



Ficou a mariscada num cantinho da Costa Vicentina.


Ficou o azul da Zambujeira do Mar.


Ficou a praia mais bonita de sempre, onde a amizade sempre prova que é maior que o mar.



Ficou o anoitecer ao som das ondas.
E da Mariah Carey.




Ficaram as noites em frente à lareira.




Ficaram as casas brancas vestidas de sol.



Ficou o horizonte cortado pela ribeira e pelos risos.



Ficaram as brincadeiras na Wii e os cozinhados na Bimby*

E chegou 2012.

No primeiro dia ainda houve tempo para um jantar em excelente companhia numa mesa debruçada sobre Lisboa. Seguiu-se-lhe o último dia de férias, passado com uma pessoa especial por Sesimbra, Portinho da Arrábida, Meco e com direito a uma sessão de cinema para fechar as férias com chave de ouro.


Pronto, 2012 já começou. Estes primeiros dias, que são de recomeço, sempre renovam esperanças. E as vossas estão renovadas?

* PS: já alguém punha a p#ta da panela a descascar batatas, não?