sábado, 29 de setembro de 2012

LRW

Está por aí a Lisbon Restaurant Week. Depois de uma surpresa muito agradável com o "Pedro e o Lobo", foi a vez de algo fora da Capital, à beira-mar.

E assim, diz que alguém se lembrou de fazer uma reserva para 2 neste cantinho na quinta-feira e convidar o vosso amigo.

Espírito de iniciativa é sempre um ponto extra. 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Sábado promete

E não, isto não é uma alusão a "levar na pá."*




*ah, o encanto das expressões ordinárias

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Foi no sábado

E foi tão mágico... "Jazz's sweetest voice"!

E quase me passei quando vi que ela ia encerrar o concerto com o "creepin' in"... era a música a que me agarrava quando estive internado no ano passado, não me perguntem porquê.

Ligava o iPod, punha isto a tocar e o desânimo ia todo embora :)

Ali no Campo Pequeno não houve Dolly Parton (ooooooooooooooooooooooohhhhhhhhhh), mas a miúda conseguiu conquistar a Sala. Oh, se conseguiu.


Aquele momento estranho...

...em que descobrimos que a nossa mãe convidou o nosso ex-namorado para ir passar um fim-de-semana ao campo com toda a nossa família.

Isto não podia ser mais engraçado? dramático? assustador? cómico?... não tenho palavras.

Fica um singelo
LOL.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Amanhã

Seremos nós dois e ela :)

As pessoas

Há aproximadamente um ano entrou alguém na minha vida. Uma pessoa especial, daquelas tão boas que chegamos a duvidar se serão mesmo pessoas.

Começou por me ensinar a baixar as defesas e a voltar a acreditar que nem todos os homens são iguais. Aprendi muito com ele e redescobri o caminho para a ingenuidade e entusiasmo que tanta falta nos faz.

Recentemente, outra pessoa muito especial (não interessa quem), teve um problema grave de saúde que a conduziu de imediato ao internamento. As coisas correram mal e teve que ser encaminhada para outro hospital onde este homem fantástico fez o favor de o receber e de realizar ele mesmo a intervenção necessária. Tem sido imparável: telefona-me a toda a hora, está em contacto com os outros médicos que acompanham o caso e esclarece a minha família de todas as dúvidas que estes casos críticos sempre implicam.

No dia em que ele fez a intervenção conseguiu introduzir-me lá no quarto onde me deparei com aquele homem que andou comigo ao colo e que agora jazia ali numa cama sem sequer conseguir comer sozinho. Arregacei as mangas e disse ao pessoal que lhe dava eu mesmo o jantar. Acreditem: é uma sensação devastadora ter que dar o comer à boca a um homem que nos carregou ao colo na infância e que é uma referência do que deve ser um adulto. Nesse dia saí do hospital completamente de rastos.

Claro que ele nem sequer me deixou ir para casa: levou-me para casa dele, deu-me de jantar e restaurou-me a confiança. Soube há dois dias que o caso, que estava a desenvolver-se com sucesso, teve uma recaída drástica e temos novo internamento nos cuidados intensivos.

Uma vez mais, ele tem sido imparável. Os contactos, as diligências, a ajuda aos colegas, o apoio pessoal...E eu, que não sou homem de dramatizar, tenho tentado aguardar com o máximo de paciência (não há muito a fazer nesta fase). Sinceramente, não sei como tudo vai acabar: tenho esperança e fé de que da melhor maneira. No entanto, independentemente do resultado, uma coisa é certa: a Vida tem-me brindado com pessoas muito especiais.

Também me tem brindado com umas valentes biscas, é verdade. Mas dessas eu tenho sabido livrar-me. 

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

domingo, 16 de setembro de 2012

Pout-pourri de cenas

Nos meus anos ofereceram-me um chapéu branco de chulo.

"As cinquenta sombras de Grey" devem ser a maior merda que li nos últimos tempos.

O ar de chulo fica-me até bastante bem.

Li "As cinquenta sombras de Grey" em 2 dias.

Adoro as noites de Verão passadas com os amigos, uma bebida e boa música: e este teve tantas assim.

A palavra mais usada em "As cinquenta sombras de Grey" a seguir a foder é enterrar. E não é num sentido agrícola.

 Li "A Queda dos Gigantes" e adorei: o melhor romance histórico que li desde "Por amor da Índia" ou "A valsa inacabada" de C. Clement.

A espertalhona da E.L. James consegue escrever naquele estilo "Mummy Porn" criando um roteiro mais do que prevesível mas que nos deixa com um "bichinho" a querer saber o que virá a seguir.

Gelado regado com Gold Strike é bom. E uma forma docinha de apanhar um pifo.

Vi o "2 dias em Nova Iorque" e achei delicioso como ali se transparece a visão que os americanos têm dos franceses.

Pela primeira vez na vida fui ao Festival do Sudoeste!

Aposto que a trilogia de Grey não termina sem que os protagonistas fiquem juntos. E ela seja enrabada.

Ouvi o Eddie Vedder ao vivo... foi lindo cantar com ele "Better Man" ou "The long road" debaixo daquele imenso céu alentejano.

Pela primeira vez na vida fui à Feira da Ladra.

"O Filho de Mil Homens" é fantástico: realismo mágico em Português.

Tenho que me mentalizar de que, venha o que vier, não compro mais nenhum livro da trilogia de Grey.

Finalmente comprei um novo par de óculos de sol: a escolha recaiu na Vilebrequin, e recaiu muito bem.

Ally Mcbeal.

Amanhã começo as aulas do Mestrado.

Mal posso esperar pelo dia 18 de Setembro para comprar "O Inverno do Mundo", segundo volume da trilogia do século, do Ken Follett.

Encontrar casa é um tema que, por si só, dava para todo um blog.

A Remax está longe de prestar um bom serviço.

Pela primeira vez extraviou-se-me uma encomenda da Amazon.

Caipirinha de maracujá.

É isto.

sábado, 15 de setembro de 2012

Dura Lex sed Lex.

"Estes encontros acabavam invariavelmente em festas de bebedeiras descontroladas, com comportamentos que eram embaraçosos e impossíveis de esquecer. Pega-se num monte de advogados exaustos, junta-se bebida e o resultado não é bonito."

John Grisham, "Os Litigantes"

Ia jurar que o bom do John esteve connosco em São Paulo.



quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Eu não quero parar. E isto é muito mais que o nome de um blogue.

O telefone toca, tenho o C. à espera para irmos correr - "É um instante" - e atendo. Do lado de lá oiço aquela voz calorosa, com sotaque "porteño": "Hola guapetón, qué tal?" É da Argentina.

De imediato sou transportado de volta para São Paulo.

Foi uma semana mágica e que deixa saudades, a par de novas pessoas na minha vida, daquelas a quem passei a querer tanto em tão pouco tempo, que me chego a assustar com a brusquidão com que tudo aconteceu.

O Brasil foi uma experiência extraordinária em todos os aspectos: no campo profissional foi de uma exposição e reconhecimento totalmente inesperados. Foi o assumir-me como responsável entre os pares que representam os outros países. Foi o perceber que estou no caminho certo, o receber um sem-fim de feedbacks positivos, mas também de uma avaliação directa e assertiva que me permitiu perceber que ainda tenho muito para aprender e crescer. Foi uma projeção internacional que me permitiu poder começar a planear um futuro em outros dois países, se o Projeto em Portugal não correr bem.

Para além disso, a minha Diretora ofereceu-me 4 dias de férias por lá com tudo pago (e se eles foram bem aproveitados), que me permitiram matar saudades de uma amiga muito especial, fazer novos amigos e conhecer a cidade pelos olhos dos Paulistanos (nada de experiências turísticas, blarrghhh)... Tantos os amigos como os colegas resolveram levar o menino a experimentar o que de melhor a cidade tem e foi A LÓCURA: restaurantes SUPER (recomendações: "Brown Sugar", "JAM", "Bar do Samba" ou o encantador "Paris 6"), bares, discotecas (ah, a "Lions"...) e o que de melhor é produzido nas vinhas chilenas e argentinas.

São Paulo é uma cidade vibrante, cosmopolita, cheia de cultura (o MASP é imperdível, e quem lá for por estes dias pode ver quase toda a obra de Caravaggio numa exposição de nos deixar com a cara à banda)... enfim, uma espécie de Nova Iorque tropical: recordou-me tanto as férias de há 4 meses! Apesar de ainda ter muitos problemas por resolver (trânsito, pobreza,...) já tem tanto para dar. 

Passear por aquelas ruas é uma dose de adrenalina, seja pelo glamour da Oscar Freire (ah, o que eu me estraguei no A. Hercovitch e Cavalera) ou pela agitação da Paulista. E depois as pessoas são tão bonitas, cosmopolitas e cheias de vida!

Os dias de férias foram passados com a B. e com o grupo de amigos que me apresentou (they party hard!) e os de trabalho com aquelas pessoas tão fantásticas, que aplicam tanta intensidade no labor como na diversão (não houve noite em que não saíssemos todos até de manhã: parecia que estávamos de volta à faculdade, AHAHAHAHAHAH!). A cachaça que aquela rapaziada trouxe de volta no bucho... e as dores nos pés de tanto dançar. E, num registo mais piegas, as saudades (cada vez que me lembro da miúda do Panamá a chorar na última noite...)...

E depois, claro, a história luso-argentina. A verdade é que fomos ambos os primeiros a chegar e os últimos a partir. Éramos também os únicos a estar em quartos no mesmo piso. E somos tão parecidos (tanto, mas tanto): houve logo um aproximar completamente espontâneo como se nos conhecêssemos anos.

Enfim, continuamos a conversa ao telefone, e volta a insistir que nos temos que ver em Buenos Aires brevemente. Despeço-me e garanto-lhe que vou chatear muito nos próximos tempos: digamos que parece que agora há uma espécie de relação de protecção entre a Argentina e Portugal. "Hasta mañana", e desligamos.

O regresso a São Paulo irá seguramente acontecer.